Muitas horas de trabalho, rotinas intensas e corridas, pode levar a um menor cuidado com a alimentação, o que torna os multivitamínicos um dos suplementos mais vendidos e procurados para “compensar” as vitaminas e minerais, que não se consegue obter através da alimentação.
À primeira vista parece ser algo que faz todo o sentido – um suplemento “fácil “e simples de consumir, pois basta apenas ingerir um comprimido com todas as vitaminas e minerais que o corpo “precisa”.
Mas será que é mesmo assim? Vamos descobrir….
O que é um multivitamínico?
Um multivitamínico é um suplemento que contem vitaminas e minerais (e em alguns casos, outros ingredientes) e a sua dosagem/composição, pode variar em função da marca, pois não existe um perfil pré-determinado para a sua dosagem/composição.
E aqui está o problema….
Um complexo multivitamínico não tem a dosagem de acordo com a necessidade individual de cada pessoa. Pode acontecer, de estarmos a “dar” ao nosso corpo elementos de que ele não necessita e sobrecarregar algum órgão.
Dois exemplos:
- Fumadores, devem evitar multivitamínicos com altas dosagens de Vitamina A, pois o excesso deste nutriente, pode aumentar o risco de cancro no pulmão.
- Doses altas de ferro, podem levar a obstipação/”prisão de ventre” e a uma menor capacidade do corpo em absorver zinco.
Sendo assim, a quem se destinam os multivitamínicos?
- Pessoas com deficiência vitamínica – para isso, é necessário fazer algumas análises ao sangue e ver em específico o que está em “falta”. Depois sim, suplementar apenas com o que é necessário.
- Pessoas de idade avançada – com o passar da idade, a absorção de algumas vitaminas pode diminuir, logo, um complexo vitamínico pode ajudar.
- Veganos e vegetarianos – existem algumas vitaminas presentes nos alimentos e produtos derivados de animais, que são difíceis de encontrar nos alimentos e produtos de origem não animal.
- Pós-cirurgia – por exemplo, após uma cirurgia bariátrica é necessário a suplementação, para ajudar com a dificuldade de absorção de algumas vitaminas e minerais.
Estes são alguns exemplos de casos específicos, em que o uso de um complexo vitamínico pode fazer sentido. Por isso, o melhor é procurar sempre acompanhamento especializado, que ajude a perceber se faz sentido a sua suplementação.
Como utilizar?
Após uma análise aos resultados dos exames, é possível verificar com o teu nutricionista, o que é necessário “suplementar” e assim terás uma suplementação (se necessária), adaptada às tuas necessidades.
Conclusão
Os estudos parecem apontar que não existe um benefício adicional para a saúde física e mental, longevidade, proteção contra algumas doenças com a toma regular dum multivitamínico – inclusive, podem existir alguns casos, em que a sua toma é contra-indicada.
O melhor, é procurares sempre um apoio especializado, para te ajudar a otimizar a tua saúde e qualidade de vida através da alimentação.
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Tiago Guedes & Mila Braga